14 de jan de 2021
Numa entrevista, concedida ao site oficial do clube, Vasco contou um pouco do seu percurso como jogador e deu a conhecer um pouco da sua vida. Posteriormente, e em nome de toda a direção, foi-lhe entregue uma Placa comemorativa com o simbolo do Clube, em jeito de agradecimento e reconhecimento.
Comecei a jogar futebol por volta dos 4 anos, aqui no Carregado. Entretanto fui chamado para a Academia Sporting de Samora Correira por onde passei 3 anos. Depois disso, ingressei no Futebol Clube de Alverca por onde passei bons momentos e fiquei durante 5 anos. Após esse tempo fui "levado" para o Vilafranquense pelo coordenador de Futebol de Alverca com mais alguns jogadores. Equipa essa que me acolheu durante 4 anos. Na época 17-18 regressei à ADC, ao clube que me viu dar os primeiros toques na bola.
A nível escolar, a par com esta caminhada pelo mundo do futebol, sempre tive boas notas. Nunca reprovei. E tenho a felicidade de estar a frequentar o primeiro ano de faculdade. Razão que me fez mudar o local de residência para a margem sul, para o Monte da Caparica, visto que anteriormente encontrava-me a viver em Azambuja.
Desloco-me no meu carro até aqui, ao Carregado, demorando cerca de 50 minutos.
Sim, exatamente. E ainda temos de juntar a isso o trânsito na Ponte 25 de Abril. (risos)
Comprometi-me com o Clube! E, na minha opinião, os compromissos são para levar até ao fim.
E mesmo não havendo competição, não faz sentido colocar em causa tanto a minha atividade física como compremeter a equipa com a minha ausência. Se vêm treinar também se estão a sacrificar. Para mim não faz sentido não comparecer aos treinos devido à grande distância. Ainda mais porque já tenho transporte próprio e não dependo dos meus pais para me virem trazer aos treinos. Dessa forma, não vejo porque não fazer um sacrifício e estar sempre presente.
Vem da mentalidade de cada um. Aqui ninguém é obrigado a vir, como é óbvio. Não somos profissionais, não há a obrigatoriedade de comparecer. Eu entendo que, por respeito à equipa e à ADC devo vir ao treino. Só em situações extremas é que não compareço aos treinos. Mesmo quando estava doente, a chover, a nevar eu queria sempre vir aos treinos. Mas depende da mentalidade de cada atleta e da forma como se quer envolver com o Clube.
Nos treinos há vários momentos marcantes. Quando marcamos "aquele golo". Mas realço o torneio em Aveiro, que infelizmente terminámos em segundo lugar após perdermos nos penaltis. Mas são sempre episódios que ajudam a unir o grupo. Outro grande momento foi no ano passado a subida à 1ª Divisão com um grupo muito forte, muito unido que lutou até ao fim. Apesar da infelicidade desta pandemia não nos permitir jogar.
Sim, mais um bom episódio. Foi num jogo para a taça na época passada. Em que entrei e acabei por fazer um golo. Foi uma estreia com o pé direito.
O Momento do golo, de Vasco Falcão, na estreia pela equipa sénior da ADC.
Afeta-me bastante. Eu vivo e respiro futebol e não poder competir é um factor que me afeta bastante. Apesar de podermos continuar a treinar, a falta do factor competitivo, acaba por me desmotivar um pouco. Não só a mim, como aos restantes atletas com toda a certeza.
Comprometi-me com o Clube e pretendo levar esse compromisso até ao fim. Também sei que para a próxima época subo ao escalão sénior. Espero ter a oportunidade de aqui continuar porque estou num Clube que me trata bem, que me respeita e onde sou feliz. E sei que nos séniores serei bem recebido, como já o fui, por isso é uma questão de esperar e ver o que acontece.
Entrega de uma Placa comemorativa com o simbolo do Clube, em jeito de agradecimento e reconhecimento.